Deslocamentos em Busca de Serviços de Saúde nos estados do Nordeste

O comportamento das unidades urbanas durante a procura por serviços de saúde de alta, média e baixa complexidade foi representado através do Índice de Atração criado do IBGE a partir da pesquisa Regiões de Influência das Cidades de 2018.

O índice mede a centralidade de uma cidade nos deslocamentos feitos pela população em busca de atendimento médico. Quanto mais central a posição da cidade, maior é sua capacidade de atrair pessoas que se deslocam para procurar por atendimento médico. Todos os fluxos e as cidades centrais dos estados do Nordeste foram representados nos mapas abaixo.

O Piauí apresenta a maior ligação com cidades de outras unidades federativas na construção da rede de deslocamentos em busca de serviços de saúde de todas as complexidades, principalmente com o Maranhão e também com cidades da região Norte (como Altamira/PA e Araguaína/TO). Já o Rio Grande do Norte possui a rede mais restrita dos estados analisados, com conexão com João Pessoa (PB) e o interior da Paraíba.

A Bahia possui 157 cidades, o maior número de região, consideradas destinos na busca de serviços de saúde de baixa complexidade. No Sergipe, estado em situação oposta, são 26 cidades, do total de 75 no estado, consideradas polos atratores.

No estado da Bahia as pessoas se deslocam, em média, 146 Km em busca de serviços de saúde. São 669 fluxos com origem ou destino em áreas de influência de cidades baianas, com o maior deles com 798 Km de extensão, que liga Luís Eduardo Magalhães e Salvador.